sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Releitura do Conto “Umas Férias, de Machado de Assis.”

Na disciplina de Português ministrada pela prof.ª Andressa da Costa Farias, neste terceiro bimestre foi introduzido aos alunos do 7º e 8º ano o grande autor da Literatura brasileira- Machado de Assis. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Os alunos estudaram o gênero “Conto”. Leram os contos machadianos – “Conto de Escola” e “Umas Férias”. Foram convidados a reescreverem “Umas Férias” adaptando para os dias atuais. Textos interessantes e criativos surgiram. Comente!

Para ler a obra original, clique aqui.

(Visite: http://portal.mec.gov.br/machado)

Confira as releituras:


Umas Férias




Estavam todos os alunos estudando bastante, quando o professor chamou Pedro e Maria, que preocupados, foram para fora da sala de aula, sem saber o que estava acontecendo. Quando os dois descobriram que era seu tio que os aguardava ficaram felizes pois iam para casa. Já estava perto das férias.
No caminho estavam pensando em festas, aniversários, jantar com a família e brincadeiras. No meio do trajeto encontraram um amigo do seu tio que conversou com eles e notaram que este amigo ficou muito triste a olhar nos olhos deles. Logo desconfiaram, mas os pensamentos de festas eram tão bons que eles não se abalaram, a ansiedade de chegar em casa aumentou quanto mais pensavam na alegria das férias antecipadas.
Quando chegaram, se decepcionaram, viram uma ambulância na frente da casa. Ficaram apavorados ao verem que a ambulância estava levando o pai deles para o hospital, em estado grave após ter caído do telhado.
Graças a Deus o pai de Maria e Pedro não morreu, mas ficou com seqüelas temporárias. Para os meninos foram as melhores férias pois passaram vendo filmes com seu pai, se divertindo e recebendo o carinho da família.
Quando o pai de Pedro e Maria voltou a trabalhar ele percebeu que o carinho e apoio da família é tudo na vida das pessoas.

Autor: Théo Mattos dos Santos Junior


UMAS FÉRIAS ADAPTADO

Um menino chamado Felipe adorava o pai que era político e surfar com seus amigos e seu tio depois da aula. Porém, odiava o colégio.
Numa sexta-feira ele estava na aula de matemática já pensando em ir surfar com seu tio.Quando de repente seu tio apareceu na porta da sala e falou:
- Tenho que levar o Felipe! E o professor disse:
- Felipe está liberado. Então o Felipe já abriu um sorrissão pensou que iria sair da aula mais cedo para ir surfar com seu tio na praia.E foram na sala de sua irmã Letícia buscá-la.E ela pensou: “Paulo veio me buscar para ir ao shopping fazer compras! É o melhor dia de todos!”
Então Felipe e sua irmã entraram no carro de Paulo. Felipe disse:
- Valeu tio por ter me buscado mais cedo, aquela aula tava tão chata. Hoje é o melhor dia da minha vida! E Paulo começou a chorar. Felipe não entendeu nada e pensou esse é o melhor dia de todos que até o meu tio está chorando de emoção. Vamos surfar muito hoje!
Letícia perguntou:
- Tio, porque você está chorando? Ele nada falou.
Letícia havia achado aquilo muito estranho e perguntou ao Felipe:
- Será que é mesmo só emoção?
Felipe disse:
-Claro, é isso mesmo que eu estava pensando nesse momento.
Paulo parou o carro para dar uma carona ao casal de vizinhos que moravam do lado da casa de Felipe, eles entraram no carro e disseram:
- Eu sinto muito. Felipe pensou devem sentir muito por eu está matando aula e indo para praia, isso que é vida! Letícia pensou isso não está cheirando bem, será que tio Paulo só buscou a gente da sala para o Felipe ir surfar?
Se fosse assim ele só teria buscado meu irmão, porque eu não surfo, já sei deve ser para eu ver os amigos gatinhos do meu irmão surfando...Então passaram por um acidente em frente à casa de Felipe, Paulo parou começou a chorar mais ainda e desceu do carro.
Letícia e Felipe disseram:
- Paulo, vamos! Hoje é sexta e a praia vai lotar.
Paulo disse:
-Meninos, saiam do carro. E eles saíram e logo avistaram a mãe Fabiana, de preto e chorando. Letícia e Felipe logo “sacaram” que algo estava estranho e foram correndo para onde estava sua mãe e perguntaram:
- Mãe o que houve? Quem morreu? Porque você está chorando?
Fabiana disse:
- O pai de vocês foi atropelado por um ônibus que vinha em alta velocidade.
Letícia e Felipe começaram a chorar e não paravam mais. Passaram-se cinco minutos e a ambulância chegou para levar Otávio que era o pai dos meninos e eles não se desgrudavam do pai. Fabiana e seus dois filhos entram na ambulância. Quando chegaram no hospital descobriram que Otávio não se salvou. Fizeram o velório na capela. Todos estavam muito tristes.

Autora: Sara Correia Jerônimo Leite


Umas férias

Era final de aula. O portão de saída da escola estava muito movimentado. De repente chega um homem, com roupa e hábitos estranhos. Era tio Zeca. Vinha buscar Juca.
Juca estava ansioso, não gostava de estudar. Rapidamente pegou suas coisas e direcionou-se ao portão.
Estranhou, pois parou no colégio de sua irmã Ana. Tio Zeca disse para esperá-lo ali. Logo saíram e continuaram o caminho de casa. Juca estranhou o fato de seu tio ter ido buscá-lo ao invés de seu pai.
-Devem estar preparando algo especial em casa! Senão nosso pai teria nos buscado – cochichou para Ana.
-O que há de especial em nosso tio vir nos buscar? – cochichou para Juca.
-Andem, estão parando pelo caminho!
Caminhavam o mais rápido que pudiam. Mas de vez em quando, tio Zeca alertava sobre as paradas que faziam olhando vitrines e se distraindo pela paisagem.
Tio Zeca andava rápido, como se estivesse ansioso para chegar a algum lugar. Ana e Juca tentavam acompanhá-lo.
Estava na hora de passar para o outro lado da rua. Olharam para os dois lados e foram. Na corrida, um carro passou a mil na estrada e Zeca acabou sendo vítima de acidente. As pessoas do local se espantaram com o ocorrido. As crianças mais ainda. Alguns vieram ajudar, outros apenas observavam com atenção. Era um caso grave. O motorista saiu imediatamente para o socorro. Ligou para a ambulância para que viessem o mais rápido possível, mas quando chegaram era tarde demais.
Sorte das crianças que era apenas dobrar a esquina e estavam em casa. Quando chegaram a casa, alertaram do ocorrido. Foram rapidamente para o local.
As crianças viram que seu pai estava preparando uma grande surpresa para elas.
-Então foi por isso que nosso tio foi nos buscar? – cochichou Juca.
Ficaram mais tristes ainda. Saber que seu tio morreu para seus pais prepararem uma surpresa...
No dia seguinte o enterro foi marcado. No enterro, a família chorava. Amigos tentavam consolá-los. Foi um dia triste.
Provavelmente nunca esquecerão do dia em que Zeca morreu. Com o tempo foram esquecendo da dor e voltaram aos seus cotidianos normais, apesar de sentirem saudades.

Autor: Hazael dos Santos Batista